A maioria dos historiadores concorda em atribuir a Cailun ou Tsai Lun da China o facto de ter feito papel por meio da palpação de redes de pesca e trapos, e mais tarde usando fibras vegetais.
Este processo consiste num cozimento forte de fibras, depois eram abatidas e esmagadas; esta pasta abatida pela dispersão das fibras era depurada e a folha formada sobre uma peneira feita de juncos delgados unidos entre seda ou crina, era posta sobre uma armação de madeira.
Conseguia-se formar a folha celulósica sobre este molde, mediante uma submersão do mesmo na tinta contendo a dispersão das fibras ou mediante o despejo da certa quantidade de dispersão sobre o molde ou peneira.
Procedia-se à secagem da folha, comprimindo-a sobre a placa de material poroso ou deixando-a pendurada no ar.
Vários tipos de papel que chegaram até aos nossos dias provam que o papel feito pelos antigos chineses era de alta qualidade, que permite, até mesmo, compará-la ao papel feito actualmente.
As fibras para a sua fabricação requerem algumas propriedades especiais como o conteúdo de celulose, a baixo custo e fácil obtenção.
O material mais usado é a polpa de madeira de árvores, principalmente pinheiros, pelo preço e resistência, e eucaliptos pelo crescimento acelerado da árvore.
Antes da utilização da celulose em 1840 por um alemão chamado Keller, outros materiais tais como o algodão, o linho, e o cânhamo eram usados na confecção do papel.
Actualmente, os papéis feitos de fibras de algodão são usados em trabalhos de restauro, de artes e artes gráficas como o desenho e a gravura que exigem um suporte de alta qualidade.
Formanda: Beatriz Costa