História da electricidade

A história da electricidade tem início na Antiguidade, na Grécia Antiga. Nas civilizações antigas, já eram conhecidas as propriedades eléctricas de alguns materiais.

A partir do século XVI, a electricidade e o magnetismo são estudados com rigor científico. Em 1600, William Gilbert, o primeiro a estudar sistematicamente a electricidade. Os marcos na história da descoberta e controlo da electricidade começam por volta de 1729 com a descoberta por Stephen Gray da condução da electricidade, distinguindo entre condutores e isolantes eléctricos, bem como da indução electrostática.

No século XVIII, o francês Charles François de Cisternay Du Fay comprova a existência de dois tipos de força eléctrica: atribuiu sinais - positivo e negativo - para distinguir os dois tipos de carga. Nessa época, já haviam sido reconhecidas duas classes de materiais: isolantes e condutores.

Em 1750, Benjamin Franklin propõe a experiência de levantar uma pipa sob uma tempestade, provocando uma descarga atmosférica. Em 1752, a partir de suas observações sobre descargas atmosféricas, Franklin inventa o pára-raios.

Entre 1825 e 1827, Ohm concluiu que a intensidade da corrente eléctrica num condutor diminuía com o aumento do comprimento e aumentava com o aumento da secção, o que está relacionado com o que hoje chamamos de resistência do condutor e desenvolveu a primeira teoria matemática da condução eléctrica nos circuitos. Este seu trabalho não recebeu o merecido reconhecimento na sua época, tendo a famosa Lei de Ohm permanecido desconhecida até 1841 quando recebeu a medalha Copley da Royal Britânica.

O seu nome foi dado à unidade de resistência eléctrica no Sistema Internacional de unidades por decisão do Congresso Mundial Eléctrico reunido, em Chicago, em 1893.

 

 Fomanda: Luísa Brites